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sábado, 10 de janeiro de 2015

14º dia: Dia 08/01/2015 – Quinta-feira –Maringá – PR à Patos de Minas - MG



1.     Abastecimento do dia:    303 km - 17,9 lts – média 16.90 km/lt
2.     Abastecimento do dia:    269 km – 15,6 lts – média 17,26 km/lt
3.     Abastecimento do dia:    215 km – 12,4 lts – média 17,31 km/lt
4.     Abastecimento do dia:    212 km – 12,0 lts – média 17,62 km/lt


Kms do dia.............................     931
Kms acumulados...................   6.125



Maringá - PR à Patos de Minas - MG
B R A S I L




O último dia da viagem.

Levantamos, tomamos nosso café da manhã no Araucária Park Hotel, acertamos nossa diária no valor de R$ 72,50 por pessoa em quarto duplo, em seguida eu e Felippe pusemos nossos motores para rugirem e em pouco tempo já estávamos na estrada rumo ao Estado de São Paulo para cumprirmos nossa meta do dia. 

O Felippe já havia me adiantando, que nos próximos 50 quilômetros teríamos que abastecer a moto dele, a TRANSALP, depois de 93 quilômetros rodados é que encontramos o primeiro posto de gasolina e abastecemos as duas motos, já estávamos super apreensivos, haja sufoco. 

Por falar em abastecer, quero registrar e enaltecer um mérito da V-Strom DL 650, a AUTONOMIA.

Exceto neste último dia em que a tocada foi mais forte, (média de 17,5 km/l), nos dias anteriores cheguei a fazer média de 23 km/l. Se viajar numa média de 110 a 120 km/h, garanto que pode rodar tranquilamente por 400 quilômetros sem abastecer e ainda sobra alguma gasolina no tanque. 

Para longas viagens uma boa autonomia é de suma importância porque muitas das vezes estamos viajando por lugares desconhecidos e nem sempre os recursos tecnológicos (GPS), são eficientes para nos informar as distâncias de postos de combustíveis, uma boa autonomia deixa o motociclista tranquilo para procurar com calma um local descente para abastecer sua moto.


Posto Repsol - pouco antes do Rio Paranapanema, divisa de Estados Paraná - São Paulo, distante 90 kms de Maringá - PR
Daí até o próximo abastecimento rodamos por mais 269 quilômetros, viajamos cerca de uma hora atrás de um comboio da polícia militar de São Paulo, daí, resolvemos parar para abastecer as motos e almoçar num posto de gasolina próximo à Barbosa - SP - pouco antes da ponte do Rio Tietê. 

Nossa próxima parada foi a 215 quilômetros em Guaíra-SP às margens da SP-425 - Rodovia Assis Chateaubriand onde abastecemos novamente as motos, agora, pela penúltima vez, bem perto de Minas Gerais. 
Posto, lanchonete e churrascaria próximo à Guaíra (trevo), às margens da SP-425 - Rodovia Assis Chateuabriand, pertinho de Minas Gerais.
Mais 212 quilômetros, bem mais perto de casa, abastecemos pela última vez na viagem no Posto Petrobrás da BR-262 (trevo de Araxá - próximo ao aeroporto). Mesmo  pra que curte viajar de moto como eu, chegar em casa, abraçar a família, descansar o descanso dos justos, não tem preço. Muito legal.

Posto Petrobras - Araxá - BR 262 - Próximo à cabeceira do Aeroporto.


Eu disse ao Felippe que tínhamos que tocar com muito cuidado, nossas mulheres nos aguardava em casa e precisávamos chegar sãos e salvos para abraçá-las e matar a saudade desses 14 dias longe de nossas esposas e filhas. 

Assim o fizemos, viemos numa tocada forte mas com todo cuidado possível, especialmente nas ultrapassagens, sem sustos conseguimos vencer esse último dia que foi o recorde da viagem ao percorrermos 931 kms passando por três estados brasileiros: Paraná, São Paulo e Minas Gerais. 

Chegamos em nossas casas por volta das sete horas da noite, horário de verão, ainda com luz do sol.

Cumprimos mais uma aventura por esta tão grande América do Sul, nos surpeendemos com o Uruguai, com Buenos Aires na Argentina e estamos já com um sentimento de nostalgia, pois navegar é preciso!...


No blog Rumo aos Sonhos da Noellen encontrei este poema que expressa bem o sentimento de um motociclista viajante:



"Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa tocar,
Nada que se possa vender.
Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver"


13º dia: Dia 07/01/2015 – Quarta-feira – Foz do Iguaçu – PR à Maringá - PR



1.     Abastecimento do dia:    305 km - 14,6 lts – média 20.89 km/lt
2.     Abastecimento do dia:    254 km – 14,9 lts – média 17,08 km/lt


Kms do dia.............................     411
Kms acumulados...................  5.194


Foz do Iguaçu - PR à Maringá - PR



Levantei bem cedo pois dormi bem à noite, procurei por uma agência da caixa para sacar algum dinheiro e pagar uns dólares que peguei emprestado com o Felippe para o passeio a Buenos Aires, fiquei um pouco apreensivo quando saí do banco porque suspeitei que dois "caras" numa TITAM me encaravam, mas creio que foi só impressão minha.

O Marcus Heitor, Simão, Fernando e Marcão esperavam uma van para levá-los ao Paraguai para as compras, e eu fiquei arrumando as malas para minha partida. Enquanto arrumava as malas o Felippe insistiu para que eu o esperasse fazer o passeio das "cataratas" para seguir junto comingo uma vez que eu não iria ao Paraguai para comparar nada e também não poderia mais esperar o Simão trocar os pneus de sua moto.

Resolvi esperar o Felippe fazer o passeio das Cataratas para ter sua companhia na volta para casa. 

No Estacionamento do Parque das Cataratas encontrei com um Austríaco numa BMW GS 1200 Adventure, puxei conversa, o cara super gente boa deu a maior atenção, batemos um bom papo. 

Falando um português claro ele me disse que está há mais de dois anos na estrada e que agora pretende conhecer a região central do Brasil. Fiz algumas fotos e nos despedimos.

Quando já passavam das três horas da tarde o Felippe que já estava com sua moto preparada para a viagem, saímos com destino a Maringá.

Na saída de Foz, o tempo fechou, obrigando-nos a colocar a roupa de chuva, mas parou pouco tempo depois, obrigando-nos a retirá-la, pois com o sol forte, o calor era insuportável. Tiramos a roupa de chuva e seguimos viagem, paramos para abastecer uma única vez e rodamos por uma excelente estrada que no início era duplicada, depois pista simples e o pedágio mais caro do Brasil, creio.

Viajando somente nós dois (eu e Felippe) a viagem rendeu bem e chegamos à Maringá antes do anoitecer.


Chegamos a Maringá já anoitecendo. Já instalados no hotel, pedimos um prato “a La carte” por telefone, do próprio quarto que nos foi servido no hotel mesmo, tomamos um banho e fomos dormir para pegar o último trecho de estradas no dia seguinte até nossos lares, abraçar nossas filhas e esposas.
Avenida das Cataratas - Foz do Iguaçu - PR


Final da Av. das Cataratas - Foz do Iguaçu - PR



Av. Paraná - Foz do Iguaçu - PR


Av. Costa e Silva - Foz do Iguaçu - saindo sentido Cascavel - PR


Lavoura de trigo próximo a Matelândia - o sol apareceu queimando a pele e tivemos que parar para tirar a roupa de chuva que queimava a pele.
Em Cascavel - PR - saída para Maringá à esquerda - Pista 02...



12º dia: Dia 06/01/2015 – Terça-feira –Barra do Quaraí – RS à Foz do Iguaçu - PR



1.     Abastecimento do dia:     76 km - 4,9 lts – média 15.48 km/lt
2.     Abastecimento do dia:    208 km – 13,1 lts – média 15,93 km/lt
3.     Abastecimento do dia:     150 km – 8,6 lts – média 17,49 km/lt


Kms do dia.............................     721
Kms acumulados...................  4.783

Barra do Quaraí, RS - Uruguiana, RS - Paso de Los Libres, Argentina - Santo Tomé, Argentina, Posadas Argentina, Puerto Iguazu, Argentina e Foz do Iguaçu - Brasil 


Acabei atrasando nossa saída por mais ou menos uns 15 minutos, havia dormido pouco, aproveitei parte da noite para banhar-me e lavar algumas roupas na pia do banheiro do quarto, quando acabei, verifiquei que já eram mais de duas horas da madrugada.


Faixada do Barra Hotel, onde hospedamos em Barra do Quaraí - Brasil, fronteira com o Uruguai (lado oeste)



Motos prontas, acertamos nossas diárias no Barra Hotel pelo valor de R$ 80,00 por pessoa (quarto duplo), partimos em direção a Uruguaiana, cidade no extremo sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, depois de Barra do Quaraí, claro. Estrada boa, muitas retas e a região é muito parecida com a região do extremo sudeste do mesmo Estado.

Chegamos ainda bem cedo a Uruguaiana, na entrada da cidade paramos para verificar no GPS a indicação de bancos para sacarmos algum dinheiro e fazer o câmbio para pesos argentinos, pois em Uruguaiana, entraríamos novamente na Argentina, agora todos com nossas motos.




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Atravessamos a Ponte sobre o Rio Uruguai  que separara as cidades de Uruguaiana no Brasil da cidade de Paso de Los Libres na Argentina, onde fizemos a migração e aduana para a importação das motos.

O Rio Uruguai nessa altura é um enorme rio que nasce lá no interiorzão do Brasil, região sul. Na verdade este rio é a junção dos rios Pelotas e Canoas.

Foi relativamente rápida na aduana e migração, pegamos estrada, a temida Ruta 14, famosa por contar com policiais rodoviários corruptos argentinos que inventam infração de trânsito para tomar dinheiro dos motociclistas brasileiros, isso é o que vemos nos blog’s dos internautas viajantes por aquelas bandas. 

Não foi o que verificamos, passamos por várias blitz na Ruta 14 e em nenhuma delas fomos parados pelos policiais, talvez pelo fato de estarmos em um grupo de seis motociclistas, se estivesse sozinho poderia ter sido diferente, não sei.

Com isso, posso dizer que das quatro vezes que estive em território argentino, jamais fui molestado como dizem por ai. Na Argentina o termo propina  é como uma espécie de gorjeta, Já o termo “coima” é o mesmo que propina para nós ou seja suborno mesmo.

Rodamos tranquilamente pelas estradas argentinas, piso bom, muitas retas e uma paisagem bem semelhante às nossas paisagens no Rio Grande do Sul. Após termos rodado bastante, paramos para abastecer as motos e encontramos uma churrascaria, ali almoçamos uma PARRILA, que não era das melhores já experimentadas na Argentina, mas valeu pela fome que nos acometia e pela simpatia do proprietário do "EL COMDDOR DEL CORDOBÉS" - pagamos o equivalente a R$ 32,50 por pessoa já convetido em reais .


El Comedor del Cordobés - Santo Tomé - Argentina

Desta vez o problema foi na moto do Felippe, não uma pane seca e sim uma "pane elétrica", ele deixou a chave ligada com o farol aceso e isso fez com que a bateria descarregasse completamente, o que o obrigou  a fazer um “encherto” com uma bateria de automóvel providenciada pelo dono do restaurante onde almoçamos, com isso perdemos mais algum tempo, mas seguimos viagem.

Após a refeição, voltamos cerca de dois quilômetros, abastecemos nossas motos nesta "Estacion de Servicios" na Ruta 14, próximo a Santo Tomé - Argentina e seguimos viagem. 


Estación de Servicios - Ruta 14 - Próximo à St. Tomé - Argentina


Nossa passagem pela Argentina com as motos foi mesmo para encurtar caminho entre Barra do Quaraí-RS onde estávamos e Foz do Iguaçu no Brasil, por causa disso não paramos em nenhuma cidade Argentina com o intuito de explorá-la turisticamente.

Seguimos direção à Foz do Iguaçu quando a noite nos pegou meio que despreparados para enfrentá-la. Seguimos devagar dando cobertura ao Marcus Heitor que estava sem farol (que pela segunda vez teve sua lâmpada queimada) e seguia balizado por um automóvel que ia à sua frente até chegar em Puerto Iguaçu onde já à noite fomos providenciar a saída da Argentina. 

Tudo certo na migração e aduana e atravessamos novamente a fronteira para entrar definitivamente em solo brasileiro.

Em Foz do Iguaçu fomos ao Hotel Ilha de Capri onde estou acostumado a hospedar, não havia vagas mas o recepcionista providenciou outro hotel para nós. Seguimos para lá.

Já instalados, fomos a uma lanchonete para comer algum lanche e tomar uma cerveja. Alguns do grupo resolveram que no dia seguinte iam ao Paraguai para fazer compras, outro do grupo para as Cataratas e eu decidi que viria embora sozinho, pois já estava com o tempo esgotado pelos atrasos e as atrações de Foz do Iguaçu eu já as conhecia de outras viagens, nada mais tendo a fazer, senti que era hora de tirar o time de campo.

O Felippe, não querendo que eu viesse sozinho, insistiu para que eu o esperasse fazer a visita às Cataratas, para me acompanhar, aceitei e agradeci a gentileza.
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byFR: Geraldinho e seus companheiros na fronteira do Brasil e Argentina em Paso de los Libres na Argentina.

by FR: Fernado, Marcus Heitor e Simão na Fila da Aduana Argentina em Paso de Los Libres para fazerem a importação temporária da moto e a migração.


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

11º dia: Dia 05/01/2015 – Segunda-Feira – Colônia Del Sacramento - Uruguai à Barra do Quaraí - Brasil



1.     Abastecimento do dia:     216 km - 11,5 lts – média 18.80 km/lt
2.     Abastecimento do dia:    348 km – 18,18 lts – média 18,18 km/lt
3.     Abastecimento do dia:     274 km – 16,4 lts – média 16,75 km/lt


Kms do dia.............................    578
Kms acumulados...................  4.062


Colônia del Sacramento - Uruguay à Barra do Quaraí - Brasil



Diária R$ 45,00 x 2 = R$ 90,00 com café da manhã no Hostel Colonial 

Como havíamos chegado muito tarde de Buenos Aires (+ ou – 4h da manhã), dormimos muito e acordamos por volta das nove horas da manhã, tomamos café no próprio “hostel” onde estávamos hospedados e fui tomar um bom banho e fazer a barba, haja vista não termos combinado nada para o dia, a não ser descansar e curtir um pouco as atrações turísticas de Colônia del Sacramento - Uruguay, que aliás, são inúmeras.

Em seguida fui ver se conseguia encontrar um jogo de pastilhas (lonas de freio) para o V-strom, (por incrível que pareça, foi substituído na revisão para a viagem) pois desde o segundo dia da viagem notava que o freio estava meio xoxo. O Simão já havia me alertado que as lonas de freio estavam no “osso” e que deveria tê-la trocado o quanto antes, só que para não atrasar a viagem fui postergando até aqui em Colônia Del Sacramento.

Então resolvi procurar uma oficina para a substituição da peça. Busca sem sucesso. O Proprietário de uma concessionária de motos em Colônia me disse que não precisaria procurar tal peça, pois em Colônia só tem motos pequenas e SUZUKI não se vê por estas bandas, a não ser as dos turistas.

Para não atrasar o grupo (se bem que no projeto deveríamos ficar dois dias em Colônia Del Sacramento) resolvemos tocar para Uruguaiana no Rio Grande do Sul, cruzando o Uruguai pelo interior, lado oeste, margeando o Rio Uruguai. Interessante lembrar que no embalo do problema com as lonas de freio nem me dei conta de que não visitei absolutamente nada em Colônia del Sacramento... quando percebi, já estávamos longe, nem me toquei que deveríamos ficar por ali por pelo menos mais um dia, simplesmente segui o grupo.

Saímos de Colônia Del Sacramento antes do almoço, passamos por algumas cidadezinhas como Rosário, Mercedes, Paysandu, Salto e Bela Union, até chegarmos à fronteira do Uruguai com o Rio Grande do Sul no Brasil, a paisagem por estas bandas também não muda muito: muito gado, pastagens, culturas diversas e a presença de grandes máquinas agrícolas me chamou a atenção, parece que a agricultura por aqui é bem desenvolvida e maquinizada, as estradas não eram das piores mas também não se compara com as que tínhamos conhecido até o momento, fizemos os trâmites de migração que por sinal foi super tranquilo e rápido e entramos novamente no Brasil - Fronteira (Bela Union - Uruguay - Barra do Quaraí - RS - Brasil

Não almoçamos neste dia, fizemos apenas um lanche reforçado para não perder tempo, mesmo assim, tivemos a 2ª pane seca do Simão e uma parada a mais para abastecer a moto do Marcus Heitor.

Com isso não conseguimos chegar ao nosso destino do dia que seria Uruguaiana-RS, tendo que buscar por hotel na primeira cidade do Rio Grande do Sul, a pequena Barra do Quaraí, localizamos pelo GPS o Barra Hotel e por aqui acomodamos.

Motos estacionadas na garagem do hotel, malas nos quartos, resolvemos sair para comer algo, pois a fome já era grande, pelo adiantado da hora, não encontramos restaurante aberto e acabamos por mais uma vez fazer um lanche reforçado, aproveitamos e tomamos mais umas cervejas nesta lanchonete. Em seguida fomos tomar banho e dormir, foi um dia extremamente cansativo, a viagem rendeu pouco e o calor era enorme.

Por causa destes imprevistos, sem roupa limpa para seguir viagem, tive que usar o banheiro do quarto para
lavar algumas meias, camisetas e cuecas, com isso fui dormir por volta das duas horas da manhã, acabei por causa disso acordando tarde e atrasando a saída do grupo por mais ou menos uns 15 minutos.



by FR: Pela imagem, percebe-se que chegamos por volta das 20h00 da noite, quando começa escurecer nesta época do ano na região sul...

by FR: Geraldinho dando saída do Uruguay - fronteira Brasil / Uruguai - Rio Quaraí - (barra do Rio Quaraí com o Rio Uruguai

by FR: Fernando Reis...

by FR: Marcão e Simão esperando o término do processo aduaneiro/migratório para cruzar a fronteira...
by FR: passava das 20 horas.... e ainda havia luz do dia...
by FR: ... mas ao cruzarmos a ponte da fronteira, já estava bem escuro....

by FR: Com essa fronteira, podemos dizer que demos um abraço no Uruguai - entrando pelo extremo leste e saindo pelo extremo oeste...

by FR: ... de cá Uruguai, atravessou a ponte do Rio Quaraí, já é Brasil...

by FR: Mais um registro para guardar para a posteridade... 

by FR: ... Geraldinho e Marcus Heitor, despedindo-se do Uruguai...

by FR: Rio Quaraí (Cuareim) em espanhol.

by FR: e ao fundo, do lado direito da foto uma luz?!?!?!?!? sim a LUA!

by FR: ... e agora a lua em todo o seu explendor... pena que a imagem não reflete a beleza do momento...

by FR: As motos alinhadas para cumprirem mais esta etapa do dia...

10º dia: Dia 04/01/2015 – Domingo – Buenos Aires - Argentina



1.     Abastecimento do dia:             0 km - 0,0 lts – média 0.00 km/lt


Kms do dia.............................         0
Kms acumulados....................  3.484


  • Passagem para o Ferry-boat (buquebus) - Colônia del Sacramento - Uruguay à Buenos Aires - Argentina - Preço por pessoa (ida e volta) - U$ 150,00 x 2,6923 = R$ 403,84 que é caro por ser relativamente próximo e rápido.


Resolvemos que neste dia, as motos ficariam em Colônia do Sacramento – Uruguai e que o passeio por Buenos Aires seria feito de taxi ou a pé para conhecer alguns pontos turísticos de Buenos Aires.

No porto em Colônia depois de algumas considerações por parte do nosso grupo, resolvemos que iríamos a Buenos Aires, eu (Geraldinho), Marcus Heitor e Marcão, os outros companheiros decidiram que ficariam mesmo em Colônia e aproveitar os encantos do local. Adquirimos nossas passagens e tomamos nossos aposentos.

Pois bem, eu, Marcus Heitor e Marcão embarcamos no Ferry-Boat da empresa BUQUEBUS, que também empresta o nome aos Ferry’s, haja vista ter ouvido muitas pessoas dizerem: “vamos tomar o buquebus” para Buenos Aires.

O Ferry é uma enorme embarcação com espaço para carga (porão) e dois andares para passageiros, os dois andares superiores são compostos por ambientes com enormes poltronas reclináveis proporcionando conforto e uma vista exuberante do Mar Del Plata proporcionada por enormes janelas.

Nestes ambientes tem bares, cafés e até restaurantes, cruzamos a extensão de águas do “Mar Del Plata”, (49,15 km – segundo o Google Earth) que é nada mais, nada menos que a FOZ dos Rios Paraguai e Paraná, entre outros menores no Oceano Atlântico.

Partimos por volta de meio dia de Colônia com destino a Bs As., antes das duas horas da tarde já avistávamos os enormes prédios na orla e em poucos minutos mais, já pisávamos em solo argentino.

Minha primeira impressão sobre esta grande metrópole foi das melhores possíveis: uma cidade grande, prédios modernos, grandes avenidas, prédios antigos, gente bonita e uma das avenidas mais largas do mundo, levando-se em conta que o Eixo Monumental em Brasília também, apesar do enorme canteiro central é considerado pelo guines como a avenida mais larga detentora deste recorde.

Saímos a pé com o objetivo de dar uma esticada nas canelas, fazer o câmbio para comprar pesos argentinos, almoçar e tomar um taxi para uns passeios. Fiz um câmbio de apenas R$ 200,00 reais por PA$ 800,00 Pesos Argentinos ao câmbio de 4 x 1 - Sei que pagavam mais, até 4,5 x 1, mas o medo de ser surrupiado fez com que procurássemos uma casa de câmbio estabelecida ao invés de arriscar fazer o câmbio com cambistas na rua, era impressionante a quantidade de cambista oferecendo para fazer câmbio na rua.

Vimos uma grande e linda avenida com canteiros central, jardins, bancos largos e mesas espalhadas na frente de bares e restaurantes, tratava-se da  Avenida Florida, uma “peatonal” - (avenida com barreiras físicas “cones de metal” presos ao piso que impede a entrada de veículos motorizados), lá, pode-se andar tranquilamente sem a preocupação com os automóveis, sentar num banco  ou numa mesa de bar e fazer sua refeição ou lanche ou mesmo tomar um vinho ou cerveja tranquilamente em meio aos transeuntes, muitas lojas e shoping, por lá tomamos um bom vinho argentino e almoçamos.

Quando pensávamos em tomar um taxi, vimos um ônibus turístico (daqueles sem teto), procuramos saber onde compravam as passagens, tomamos o ônibus ali no centro na Avenida de Maio e rodamos por cerca de três horas pelas principais avenidas e atrações de Buenos Aires: Casa Rosada, Catedral Metropolitana que fica ali ao lado, Praça do Congresso, Praça Eva Perón, Estádio Boca Jrs., El Caminito no bairro La Boca, Puerto Madero, Praça San Martin, Praça das Nações Unidas onde fica uma enorme escultura de metal na forma de uma flor (floralis genérica), Planetário e várias outras atrações.

Após esse passeio, voltamos ao terminal no Porto Madero para tomarmos o Ferry que só iria sair por volta da meia noite, chegamos a Colônia Del Sacramento no Uruguai às quatro da manhã, cansados mas felizes com o passeio, esse foi um dia muito proveitoso, tratamos logo de dormir pois o dia seguinte seria de mais passeios pela também não menos interessante Colônia Del Sacramento.

by G: Marcus Heitor e Marcão no saguão do buquebus (Ferry) 
by G: Rumo à Buenos Aires e a peque Colônia del Sacramento ficando para trás - são 49.15 kms até Buenos Aires, Mar del Plata adentro

by G: Ferry - Dois ambientes para passageiros e embaixo (porão) é onde vão automóveis, caminhões e outras mercadorias. 

by G: Farol em Colônia del Sacramento, ficando para trás

by G: ao fundo pequenos pontinhos brancos são veleiros em alto Rio de la Plata

by G: Pelo caminho havia uma ilha...



by G: um dos setores de passageiros, salvo engano são mais de 1.500 usuários a lotação máxima, claro, sem contar veículos, motos entre outros...

by G: ainda no buquebus (ferry) - Marcus Heitor e Marcão.

by G: Marcão e Geraldinho esperando para o desembarque.

by G: na pequena ilha, existe um farol

by G: Ferry: amplas janelas (ventanas) e confortáveis poltronas.


by G: algumas embarcações nos acompanhando...

by G: parece vazio, mas a quantidade de gente que embarcou, onde estão?

by G: Saindo de Buenos Aires... tão perto e quase não se vê...

by G: um navio de cruzeiros aportado em Buenos Aires

by G: agora bem próximo ao nosso desembarque

by G: como é grande essa janela do buquebus...


by G: um enorme veleiro...


by G:  Chegamos!

by G: Em terra firmo - Buenos Aires, muito legal!

Um shoping muito legal, estivemos aí por duas vezes.


by G: Avenida Florida - Paetanol (trânsito só de pedestres). Muito legal!


by G: é cambista oferecendo para "cambiar" moeda o tempo todo!

by G: os estilos de construções contam a história de Buenos Aires, vai desde o barroco, gótico e clássico.

by G: Marcus Heitor sendo clicado pelas lentes do de um fotógrafo profissional.

by G: uma infinidade de turistas pelas avenidas de Bs.As.

by G: e uma avenida quase deserta (talvez por ser domingo)

by G: mais uma...

by G: ... e mais uma

by G: há uma grande quantidade de esculturas de personalidades argentinas por tudo quanto é praça...

by G: outro ângulo...

by G; suntuosas construções do século passado

by G: são inúmeras...

by G: Avenidas bem arborizadas.

by G: ao fundo o obelisco da Av. 9 de Julio - Av. mais larga da Argentina.

by G: olha eu ai...

by G: e mais um praça com suas enormes esculturas

by G: Marcão e Marcus Heitor

by G: muito legal essa porta, aliás uma portona...

by G: prédio público

by G: Uma manifestação que pelo visto parece ser ligada à questão dos soldados mortos em combate na guerra pela posse das Ilhas Malvinas

by G: mais uma...

by G: e mais outra


by G: ao fundo a Casa Rosada - sede da Presidência da República Argentina

by G: Plama de Mayo

by G: outra...

by G: Geraldinho e Marcus Heitor com a Casa Rosada ao fundo

by G: mais uma da Casa Rosada

by G: Geraldinho e Marcus Heitor na Plaza de Mayo - ao fundo a entrada para o SUBT (Metrô)



by G: Geraldinho e Marcus Heitor - ao fundo a Catedral Metropolitana de Buenos Aires...

by G: a preocupação com a segurança também é grande por essas bandas!.

by G: ônibus turístico

by G: fizemos um "giro turístico" pelas principais atrações de Buenos Aires neste õnibus.

by G: muito legal!

by G: um presépio

by G: bonitas praças e construções...

by G: e dá-lhe estátuas e monumentos...

by G: mais....


by G: muito estilosos...

by G: Boca Jrs.

by G: outra do Boca Jrs.